Como implantar o Design Thinking no escritório de advocacia?

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Você já ouviu falar em Legal Design Thinking? É a aplicação do Design Thinking no escritório de advocacia e em todo o meio jurídico. Isso se tornou muito comum com a transformação digital, mas poucos sabem como implantar essa novidade. Por isso, explicamos um pouco sobre o modelo e como aplicar o Design Thinking no escritório de advocacia. Confira!

O que é Design Thinking?

Design Thinking é uma abordagem centrada nos conceitos da área do Design e no componente humano das situações. Vale lembrar que o Design remete também a processos relacionados à ação e ao planejamento de soluções, não apenas à beleza.

Em palavras mais simples, é um modelo inovador que se dispõe a resolver problemas de pessoas, físicas e jurídicas, de forma criativa e empática. O foco de seu resultado está nas pessoas e na entrega de valor real.

Legal Design Thinking

O Design Thinking aplicado ao Direito é chamado de Legal Design Thinking. É o planejamento e a criação inovadora que pretende resolver problemas do cliente jurídico. Para tanto, os responsáveis por conduzir esse processo no departamento jurídico ou no escritório devem compreender as reais necessidades de seus clientes, com base na compreensão e na empatia.

O relacionamento com o cliente é, assim, a peça-chave desse modelo. Acolhimento e escuta atenta são práticas fundamentais que integram as primeiras etapas de implementação dessa estratégia no escritório de advocacia.

Como implantar o Design Thinking no escritório de advocacia?

A implementação do Design Thinking no escritório de advocacia deve ocorrer em algumas etapas. Veja:

  1. Entendimento do problema a ser resolvido, mediante coleta dos dados disponíveis sobre a situação;

  2. Observação e pesquisa, com entrevista dos envolvidos, para que se desenvolva a empatia, possibilitando a convergência de olhares;

  3. Ponto de vista, que é o momento de convergência do pensamento a partir das informações levantadas;

  4. Ideação, momento em que a pesquisa é transformada em diretrizes e soluções tangíveis;

  5. Prototipagem, que é dar vida às ideias, considerando a importância dos protótipos para medir as percepções sobre a solução criada;

  6. Teste ou validação das ideias por meio de testes dos protótipos e das hipóteses do projeto;

  7. Iteração, que é a absorção de feedbacks disponibilizados até a etapa de testes, o que ainda permite a adaptação do modelo para refinar as soluções se necessário.

Para que você compreenda melhor como implantar o Design Thinking no escritório de advocacia, veja alguns exemplos comuns:

  • Avisos de privacidade concisos, transparentes e com linguagem simples. Com um documento detalhado e bem escrito, o usuário tem a opção de aceitar ou não a política. É isso que evita problemas futuros;

  • Otimização de documentos, prática que transforma os documentos tradicionais para que atinjam a seu propósito. Um resumo antecipado pode evitar dúvidas e interpretações errôneas, por exemplo;

  • Simplificação de processos e otimização dos serviços jurídicos, como a visibilidade das tarefas para cada responsável e a comunicação virtual com clientes;

  • Colaboração entre clientes e profissionais, de forma que os clientes compreendam as questões e as leis aplicáveis relacionadas à sua demanda jurídica.

Software jurídico amigável e intuitivo

Um excelente exemplo da implantação do Design Thinking no escritório de advocacia é o uso de um software jurídico amigável e intuitivo. Uma boa ferramenta de gestão jurídica deve ser desenvolvida colocando as necessidades de seu público-alvo em primeiro lugar. Quando um software é amigável e intuitivo, facilitando o uso pelos profissionais e proporcionando benefícios, ele obedece aos princípios do Legal Design Thinking. Em outras palavras, ele melhora a experiência dos advogados e gestores, sendo uma entrega de valor. Já ouviu falar em “experiência do usuário”? É exatamente isso.

Implantar o Design Thinking no escritório de advocacia pode ser um desafio, mas certamente trará ótimos frutos na entrega de valor a seus clientes. Que tal começar organizando sua gestão com um software jurídico amigável e intuitivo, como o Lawyer Eleven? Conheça suas funcionalidades!

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