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Inteligência Artificial no Direito: mitos e verdades

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A Inteligência Artificial é uma parte da ciência computacional que simula a inteligência humana em uma máquina. Quando pensamos em Inteligência Artificial no Direito, abordamos sistemas regidos por algoritmos, como machine learning, que modificam a forma de atuação dentro deste segmento.

Ela vem se tornando protagonista nas profissões jurídicas, seja no Poder Judiciário ou dentro do escritório de advocacia. Mesmo assim, há muitas dúvidas acerca da IA aplicada ao Direito. Junto com as dúvidas, diversos mitos.

Por isso, resolvemos falar dos mitos e verdades sobre a Inteligência Artificial no Direito. Confira!

Inteligência Artificial no Direito: mitos e verdades

Um estudo feito em conjunto pela Everis e Endeavor constatou a expansão do mercado de Inteligência Artificial na América Latina. Em 2018, o uso de tecnologias baseadas em IA foi de 32%. Mas, em 2020, esse uso atingiu 48%.

O relatório “O impacto da inteligência artificial (IA) no empreendedorismo da América Latina” aponta, porém, que ainda estamos em uma fase inicial na região. Seja como for, a Inteligência Artificial no Direito já está aí, cheia de mitos e verdades. Vamos ver alguns?

A inteligência artificial vai substituir o advogado: mito!

Não, a Inteligência Artificial no Direito não substituirá o advogado. Os avanços tecnológicos que chegaram à área jurídica nos últimos anos são focados em otimizar a rotina dos profissionais. Isso significa focar a tecnologia em uma prestação jurídica eficaz, otimizando o tempo.

É importante destacar que os seres humanos possuem habilidades comportamentais que não podem ser reproduzidas por nenhuma máquina. Isso significa utilizar empatia, respeitar a subjetividade e promover a interação interpessoal.

Portanto, se pensarmos nesses dois contextos, a Inteligência Artificial no Direito colabora diretamente para o trabalho dos operadores jurídicos. Para usufruir melhor dessa inovação, o profissional deve se aprimorar exatamente nos conhecimentos e habilidades intrínsecas ao ser humano.

A I.A. contribui para a produtividade do advogado: verdade!

Sem dúvidas, a Inteligência Artificial no Direito Brasileiro é uma grande aliada da produtividade do advogado.

Há anos, com o surgimento da plataforma cognitiva Watson, da IBM, vemos advogados mais ágeis, precisos e com entregas mais qualificadas. Ainda que não tenha dado as caras no Brasil, é um dos exemplos de Inteligência Artificial no Direito que deve ser citado. Quer saber do que ela é capaz? Veja:

  • Customizar rapidamente modelos digitais de documentos;
  • Resolver dúvidas de natureza contábil e jurídica;
  • Fazer pesquisas avançadas de jurisprudência;
  • Realizar agendamentos automatizados;
  • Analisar dados e informações.

Você deve estar pensando que muitos softwares jurídicos realizam algumas destas tarefas, certo? É verdade! Essas ferramentas são outros exemplos de Inteligência Artificial no Direito. Elas conseguem organizar processos internos, acompanhar andamentos processuais, e cumprir outras funções para dar mais produtividade ao profissional.

O uso de inteligência artificial no Direito é custoso: mito!

Quando pensamos na relação entre o operador do Direito e a inteligência artificial, vemos um ganho de produtividade. Acabamos de dar exemplos de Inteligência Artificial no Direito que mostram isso. Por outro lado, adotar ferramentas que cumprem este propósito tem um custo, sem dúvidas.

No entanto, isso não torna o uso de IA algo custoso. Pelo contrário, os profissionais devem encarar sua adoção como um investimento de alto retorno. Isso porque profissionais mais produtivos têm entregas melhores. Além disso, a gestão com a Inteligência Artificial no Direito se torna mais eficiente. Como consequência, temos uma redução de gastos no negócio jurídico.

Armazenamento em nuvem de documentos e liberação dos profissionais para executarem tarefas essenciais são ideias de como a I.A. pode contribuir para menores gastos.

Existem muitos desafios para implementar a I.A. no Direito: verdade!

Direito digital e inteligência artificial são temas relativamente novos no Brasil. Como tudo que é novidade, há certa resistência por parte de quem já atua na área jurídica. As inovações no Direito devem superar ainda mais desafios, pois este ramo é bastante tradicional e conservador.

O primeiro desafio em adotar a inteligência artificial no Direito brasileiro é exatamente a resistência à mudança. Se os fluxos de trabalho já estão definidos e funcionam, por que mudar? Esse é um pensamento comum em escritórios e órgãos públicos.

O segundo desafio é o mito de que o operador do Direito e a inteligência artificial competem entre si. Como vimos, a tecnologia não substituirá o advogado, mas há quem acredite que sim.

Por fim, o terceiro desafio é a qualificação profissional, pois novidades demandam atualização de conhecimento. Análise de dados, por exemplo, passa a ser algo comum quando falamos de Direito Digital e inteligência artificial.

A Inteligência Artificial do Direito traz inúmeros benefícios para os advogados: verdade!

O uso de Inteligência Artificial no Direito traz muitos benefícios para os operadores jurídicos. Podemos listar alguns principais, como:

  • Agilidade para resolver processos: um dos exemplos de Inteligência Artificial no Direito Brasileiro são os robôs de automação. Presentes em softwares jurídicos, eles capturam andamentos automaticamente e os registram, cadastram processos em lotes, monitoram e analisam resultados, dentre outras tarefas. Tudo isso traz mais agilidade para o trabalho.
  • Decisões gerenciais assertivas: uma função exercida pela Inteligência Artificial no Direito é a extração de dados. Com eles, os gestores analisam de maneira mais precisa os processos internos, identificam padrões e preveem tendências e demandas. Isso o possibilita tomar decisões mais certeiras.
  • Melhor relacionamento com os clientes: a confiança dos clientes na advocacia é conquistada com eficiência e transparência. O uso da Inteligência Artificial no Direito dá aos profissionais mais tempo para se dedicarem a questões mais complexas e ao contato com seus clientes.

Existem muitos mitos a respeito da Inteligência Artificial no Direito. Muitos deles apareceram devido ao temor de que a tecnologia tomaria o lugar dos profissionais. Como demonstramos, ela é, na verdade, uma grande aliada. Com a I.A., operadores jurídicos têm mais produtividade, gestão de tempo e tomada de decisões assertivas.

Os softwares jurídicos são ótimos exemplos de Inteligência Artificial no Direito, pois trazem funcionalidades para a eficiência da atividade jurídica. Seus robôs de automação podem executar muitas tarefas e deixar o advogado livre para atuar de forma estratégica.

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